Desde a independência que a experiência desperta, passando pelo aprendizado do idioma local até chegar à aquisição de conhecimento pelo contato com uma nova cultura, quem já fez um intercâmbio sabe bem que são diversos os benefícios de se estudar no exterior. Por exemplo, você sabia que ter um intercâmbio no currículo costuma ser um diferencial e tanto na busca pelo primeiro emprego?
Para dar aquele empurrãozinho de motivação que faltava para você investir nessa empreitada com seu filho, vamos falar neste post sobre o intercâmbio High School, que leva os estudantes para o exterior a fim de que cursem uma parte do seu Ensino Médio por lá.
Acompanhe até o fim e saiba tudo sobre como seu filho pode passar um tempo inesquecível no exterior, fazendo amigos e conhecendo uma cultura totalmente nova!
Quais são as vantagens de fazer intercâmbio?
Se destacar no mercado é uma das mais conhecidas vantagens do intercâmbio. As melhores empresas valorizam muito a experiência internacional de seus novos contratados, o que pode ser um item decisivo nas acirradas disputas por vagas no mercado de trabalho.
Alguém que já passou pela experiência internacional conhece mais profundamente as diferenças culturais, econômicas e políticas das sociedades. Além disso, ela desenvolve uma poderosa capacidade de adaptação aos novos ambientes. Mas, as vantagens não param por aí, confira 4 benefícios de estudar no exterior:
1. Multiculturalismo
As instituições de ensino internacionais recebem pessoas do mundo todo, com isso, o multiculturalismo se apresenta como um grande benefício para o desenvolvimento social e intelectual do estudante.
Imagine, por exemplo, seu filho conhecendo de perto os costumes de pessoas de diversos países ao mesmo tempo? Será uma bagagem e tanto para ele. A grande vantagem é que, além de adquirir conhecimentos sobre essas culturas em uma velocidade muito mais rápida, quando ele viajar para outros países, poderá conhecer as bases dos costumes locais.
2. Currículo diferenciado
Outra vantagem para estudar no exterior se refere ao currículo. Com um intercâmbio, o currículo do seu filho ficará, com toda a certeza, extremamente diferenciado. Assim, no final do ano letivo, ele terá uma bagagem surpreendente de conteúdos novos que farão a diferença em sua vida, tanto acadêmica quanto profissionalmente.
3. Abertura de novos horizontes
No Brasil, as discussões são mais limitadas em relação às problemáticas internacionais. Ao conhecer outro país, seu filho tratará de temas que jamais lhe seriam apresentados aqui, por serem exclusivos de uma região do exterior. Isso abrirá a mente dele para outras formas de viver, de conviver e de se relacionar.
4. Mais confiança e autonomia
No exterior, longe da família e dos amigos, o estudante sai de sua zona de conforto e passa a enfrentar novos desafios diários, o que amplia sua confiança, autonomia e autoestima.
O que é preciso para estudar no exterior?
Separamos alguns pontos fundamentais para serem avaliados na hora de determinar o intercâmbio do seu filho. Conheça quais são eles:
Domínio intermediário do idioma
Antes de mais nada, para estudar fora do Brasil, o aluno deve ter um conhecimento ao menos intermediário do idioma falado no país para o qual pretende ir. Acredite: com esse nível, seu filho se adaptará em muito pouco tempo, uma vez que o desenvolvimento de uma língua estrangeira é bem rápido no caso de imersão no contexto.
E por falar em domínio do idioma, esse não é um assunto que você vai querer deixar em segundo plano na hora de providenciar o intercâmbio do seu filho, não é mesmo?
Realmente, o ideal é ter um cuidado maior em relação a essa parte, considerando que ela será determinante para uma boa experiência no exterior. E já podemos adiantar que, atualmente, a melhor opção para aprender um idioma de forma efetiva é a escola bilíngue. Que tal matricular seu filho em uma para que ele aproveite melhor seu intercâmbio no futuro?
Idade
Outro requisito básico para se estudar no exterior diz respeito à idade: é necessário ter entre 14 e 17 anos. Lembrando que há situações em que essa faixa etária pode ser maior — como no caso de estudantes que já cursaram o 3º ano do Ensino Médio, por exemplo.
De toda forma, os interessados passam por entrevistas, momentos em que suas habilidades no segundo idioma serão testadas. No caso de seleção para bolsas de estudo ou para programas de intercâmbio com vagas muito concorridas, pode-se exigir o histórico escolar dos últimos 3 anos para checar possíveis reprovações e nível das notas em geral.
Currículo básico
Por último, vale ressaltar a importância de conversar na secretaria da escola atual do seu filho, aqui do Brasil. Afinal de contas, ao retornar, ele terá que comprovar quais disciplinas cursou, mostrando as notas que obteve no exterior. Na prática, as escolas estrangeiras costumam ter uma grade curricular muito mais flexível que a brasileira, de forma que seu filho já deve sair daqui sabendo quais disciplinas são obrigatórias cursar lá para não atrasar seus estudos na volta.
Como conseguir o visto?
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, os vistos variam de acordo com os objetivos da viagem. Em caso de estudos, é sempre essencial obter o visto de estudante. Conseguir o visto é fundamental para a experiência no exterior e cada país possui regras próprias para a emissão do documento. Em geral, é preciso que o estudante seja aceito por uma instituição de ensino no país de destino.
Nos EUA, por exemplo, o visto tem validade de quatro anos, e é chamado de F-1. Para efetuar a solicitação, é necessário que o estudante tenha o I-20, formulário que comprova a matrícula em uma instituição de ensino. Com esse documento em mãos, o candidato deverá marcar uma entrevista com o consulado norte-americano, preencher um formulário chamado DS-160, e efetuar o pagamento de uma taxa.
Se o destino for o Canadá, o estudante precisa tirar o Visto de Permissão de Estudos (Study Permit), tendo em mãos uma carta de aceitação de uma escola daquele país.
O mais importante é que você estude atentamente as exigências de cada país de destino para o qual seu filho deseja ir. Cumpri-las é sempre necessário, e garante a segurança e a concretização do sonho de intercâmbio.
Quanto tempo dura um intercâmbio?
O intercâmbio High School pode durar de 6 meses a um ano letivo. E a dica é não deixar nada para a última hora! Assim, comece a planejar o intercâmbio do seu filho com, pelo menos, um semestre de antecedência. Isso é importante especialmente levando em consideração alguns detalhes, como a busca por uma família que possa receber o estudante em sua casa ou a inscrição para dividir uma moradia estudantil, por exemplo.
E não se esqueça de que o semestre letivo em outros países não costuma coincidir com o nosso! Assim, as viagens para o exterior se dão entre fevereiro e abril ou entre agosto e setembro, conforme sejam no primeiro ou no segundo semestre.
Como escolher o destino certo?
Existem mais de 190 países ao redor do globo. Como escolher o destino mais adequado para o intercâmbio do seu filho? Temos cinco perguntas cujas respostas podem ser muito valiosas para auxiliar nesse momento. Confira:
Qual idioma seu filho fala, ou quer falar?
Esse é um item básico para escolher o destino adequado do intercâmbio. Como já dissemos acima, ter um conhecimento ao menos intermediário do idioma falado no país de destino é essencial para ter uma adaptação adequada e rápida. Pense bem, porque não se trata apenas do idioma de instrução, uma vez que a maioria das melhores escolas oferece cursos em inglês. É importante levar em conta o dia a dia dele nesse país e as interações que terá com outras pessoas.
Qual a distância entre sua casa e o destino?
Esse item impacta diretamente em questões como a quantidade de visitas que ele poderá receber da família estando fora, ou mesmo da quantidade de vezes que ele poderá vir ao país para rever os familiares. Qual a distância pais e filhos estão dispostos a percorrer para se verem?
Qual o estilo de vida do seu filho?
Como você sabe, cada país tem um estilo de vida diferente. Morar e estudar na Alemanha, por exemplo, é uma experiência totalmente diferente, em relação a estilo de vida, do que morar e estudar nos Estados Unidos ou na Espanha. Escolher um destino onde o estilo de vida das pessoas seja parecido com o do seu filho é uma boa ideia.
Qual o seu orçamento?
O orçamento disponível para o intercâmbio é um fator importante na escolha do destino. Há profundas diferenças entre os países no quesito “custo de vida”. Mas, um orçamento mais limitado também não deve ser fator impeditivo para o intercâmbio no país desejado. Existem diversas opções de financiamento dos estudos no exterior e grandes diferenças nos custos de vida entre as cidades do país de destino. Às vezes, escolher uma cidade mais interiorana poderá ser o elemento decisivo para garantir os estudos fora.
Qual a relevância do intercâmbio para a vida do seu filho?
O intercâmbio é, antes de tudo, uma experiência de vida. Qual será a relevância do destino escolhido para o seu filho? Quanto ele enriquecerá com a experiência vivida fora?
E quais são os países mais procurados?
Claro que os países de língua inglesa saem na frente na escolha de um intercâmbio. Afinal, é a segunda língua mais estudada por aqui, o que facilita bastante todo o processo. Mas, saiba que eles não são os únicos na preferência dos intercambistas, viu? Veja a listinha que preparamos:
Estados Unidos
Você não esperava que essa lista começasse por outro país, não é verdade? Os Estados Unidos são os mais procurados por estudantes brasileiros de intercâmbio. Mas, fique atento a um dado importante: não adianta seu filho pensar que vai estudar em Nova York ou na ensolarada Califórnia, porque os intercâmbios na terra do Tio Sam costumam ser em cidades pequenas.
Canadá
Muito procurado pelos brasileiros pela facilidade para se conseguir um visto, o Canadá é um país frio, mas com uma diversidade de cultura e belezas naturais muito grande. Uma curiosidade sobre esse país é que ele tem 2 línguas oficiais: o inglês e o francês. Além disso, como o governo canadense é um dos menos burocráticos em relação às exigências para o intercâmbio. Não são poucos os brasileiros que escolhem terminar o segundo grau e começar uma faculdade por lá!
Espanha
Pela hospitalidade e pelos modos calorosos dos espanhóis, esse é um dos países em que os brasileiros tendem a se sentir mais em casa. E, além de o espanhol ser uma das línguas mais faladas do mundo, a Espanha está repleta de boas instituições de ensino. Isso sem contar que é um dos locais que mais respira cultura no mundo! Só fique atento aos custos da viagem, que são mais caros que os de países de língua espanhola na América Latina.
Alemanha
Os alemães são famosos por suas escolas e sua disciplina. Além de ser um país muito cosmopolita, a Alemanha fica muito próxima a outros países também riquíssimos culturalmente (como a Áustria, a República Tcheca, a França e a Polônia), permitindo que, com viagens curtas e baratas, seu filho possa conhecer outras nacionalidades. E nada de se preocupar porque o alemão não é exatamente uma língua simples de aprender, se comunicar em inglês na Alemanha costuma ser bem fácil.
Quais instituições de ensino estão disponíveis para o programa High School?
A escolha de uma instituição de ensino que ofereça o programa High School deve ser minuciosa. Nada de aventuras nessa hora. É fundamental que haja uma história sólida por parte da instituição escolhida, e nunca é demais pesquisar sobre esse assunto.
Avaliar as parcerias da escola com grupos de educação do exterior, as garantias de certificação, a bagagem curricular, dentre outros elementos, é tarefa obrigatória para os pais, como avaliar se a escola fornece uma boa preparação para o SAT, por exemplo.
A SEB High School adota o currículo americano da Keystone High School, fornecendo dupla certificação (diploma de Ensino Médio Brasileiro e diploma de Ensino Médio americano), possibilitando que o aluno concorra a uma vaga em uma universidade dos EUA. São várias as instituições de ensino nas quais o estudante pode ingressar a partir do programa High School, como na Baylor University, Tulane University, Standford University, Princeton University, University of Michigan, Carnegie Mellon University, The Ohio State University, Drexel University, dentre várias outras.
Existem escolas do grupo SEB em vários municípios, como a Sartre, em Salvador. Também existem unidades em Vila Velha, Maceió, Araçatuba, Brasília, Rio Preto, entre outras. Várias outras instituições de ensino também qualificadas para oferecer o programa High School, como o Colégio Pio XII, o Dante Alighieri e o Marista Arquidiocesano.
Estudar no exterior pode parecer complicado e dar aquele frio na barriga no início, mas é uma oportunidade sem igual para seu filho conhecer uma nova cultura, se tornar mais independente e ainda dar um passo à frente no mercado de trabalho.
E então, gostou do nosso artigo? Que tal você entrar em contato agora conosco, para saber mais sobre nosso método e descobrir tudo o que podemos fazer pelo seu filho?