Por concentrar uma série de descobertas e decisões que provavelmente impactarão na vida adulta, a adolescência tende a ser um período bastante turbulento e desafiador. Com isso em mente, os pais devem ter consciência de que a seleção do curso superior é uma etapa essencial do processo de amadurecimento dos filhos. Por isso, é essencial oferecer o devido apoio sem, no entanto, sufocá-los.
Nessa fase, são muitos os jovens que acabam buscando suporte e direcionamento no âmbito familiar. Mas como ajudar seu filho sem influenciar ou moldar sua escolha? O que fazer para não correr o risco de impor algo ou pressionar por resultados? Como efetivamente garantir que o estudante explore as opções disponíveis e tome uma decisão consciente? Se você possui dúvidas como essas, acompanhe o passo a passo que elaboramos no post de hoje para garantir que seu filho acerte na escolha do curso!
1. Incentivar o autoconhecimento
Antes de tomar qualquer tipo de decisão, é preciso ponderar 2 fatores: as motivações internas e os estímulos externos. As Instituições de Ensino Superior (IES), as diferentes modalidades oferecidas, o campo de atuação ligado a um curso específico e o reconhecimento profissional são os estímulos externos, por exemplo. Já as preferências, as habilidades e os objetivos compõem as motivações internas.
Como o Ensino Médio já é uma fase bastante atribulada, que tal, em vez de procurar mais atividades extracurriculares, incentivar seu filho a tirar um tempo para se conhecer como indivíduo? É importante que ele se questione, reflita sobre os assuntos que despertam seu interesse e pondere atividades e matérias nas quais seu desempenho é acima da média. É a partir do autoconhecimento que ele poderá escolher que caminho seguir.
2. Ajudar a delinear as possibilidades
Depois de definida a área do conhecimento humano com a qual o jovem mais se identifica, ficará mais fácil mapear as possibilidades e canalizar os esforços de forma direcionada. Se há mais interesse pelo campo das ciências exatas, por exemplo, a pesquisa de informações a respeito das possíveis carreiras será mais efetiva e completa ao partir desse ponto.
Lembre-se, porém, de que a iniciativa de ampliar o conhecimento sobre os próprios caminhos e projetar o futuro deve partir do seu filho. Como responsável, você só deve encorajá-lo, podendo inclusive sugerir maneiras eficazes de esquematizar as informações conseguidas. Mas nada de fazer o dever de casa no lugar dele, ok?
3. Educar para a independência
Entenda que a capacidade de fazer escolhas conscientes e responsáveis está relacionada a aspectos como independência e segurança, os quais devem ser trabalhados desde a infância. Deixar que a criança escolha o que vestir e incentivá-la a se expressar a respeito de suas preferências (sejam cores, desenhos ou feriados preferidos, por exemplo) é uma forma saudável de acostumá-la ao processo decisório.
Nesse contexto, quando chegar o momento de selecionar um curso, o jovem já terá armazenado referências suficientes sobre como proceder, tendo treinado suas habilidades para tirar o desafio de letra! Quando, entretanto, a criança cresce em um ambiente em que tudo é previamente selecionado, experimentando uma atuação passiva, inconscientemente se acostumar a esse padrão, passando a reproduzi-lo.
4. Relevar o retorno financeiro
É mais que comum que os pais se preocupem com o futuro dos filhos no sentido de querer garantir que conseguirão se sustentar nesse mundo cada vez mais competitivo, para isso conseguindo um bom posicionamento no mercado de trabalho. Nessa lógica, muitos jovens acabam sendo direcionados a profissões tidas como seguras, mesmo não sentindo inclinação para segui-las. Trate de evitar essa cilada!
Guarde: é praticamente impossível prever com exatidão a remuneração futura de um profissional. O mais aconselhável mesmo é que o adolescente, já seguro de si e de suas decisões, sabendo que contará com o apoio familiar, escolha um caminho alinhado a seus interesses e a suas habilidades. O retorno financeiro tem que ser encarado como o que realmente é: uma consequência e não uma causa. Inverter essa lógica equivale a colocar a carroça na frente dos bois!
5. Conscientizar em vez de pressionar
Meses ou até mesmo anos antes do vestibular e do ENEM, os jovens já começam a ser pressionados pelas escolas e pelos familiares para a obtenção de resultados. Mas pare para pensar um pouco: essa etapa funciona quase como um ensaio para a vida adulta, uma vez que o mercado de trabalho cobra respostas e alcance de metas rapidamente, dentro de prazos cada vez mais apertados.
Frente e esse cenário, o papel dos pais é de conscientizar os filhos para suas responsabilidades, que são crescentes, e não se juntar ao coro, pressionando ainda mais. Há uma diferença drástica entre essas posturas. A conscientização é uma ferramenta construtiva que vai auxiliar o indivíduo durante sua jornada, ao passo em que a pressão é um fator nocivo que pode traumatizá-lo, dispersando seu foco.
6. Apoiar de forma incondicional
A despeito da escolha, seu filho precisa sentir que tem seu apoio incondicional. Certamente, seja qual foi a profissão que escolher, ele tropeçará ao longo do caminho, como é natural acontecer com todo ser humano. Mas se souber que conta com o apoio emocional e moral da família, conseguirá vencer os obstáculos muito mais facilmente, levantando-se após as quedas para continuar sua jornada até conquistar seu lugar ao sol. Independentemente da direção que escolher seguir, o importante é ter firmeza no passo!
7. Focar na realização
Ainda na etapa da pesquisa, é preciso ter em mente que, mais importante do que conversar com profissionais já estabelecidos para prospectar sua faixa salarial, é dialogar com quem se sente feliz com a profissão que escolheu, aquelas pessoas a quem chamamos de realizadas. Quem se orgulha de sua carreira e se sente satisfeito com seus afazeres diários, buscando com avidez maneiras de otimizar sua prática, certamente terá feedbacks e insights extremamente valiosos para compartilhar.
8. Mostrar a oportunidade
Tudo bem que escolher um curso de graduação representa um desafio, mas também equivale a uma grande oportunidade tanto para o futuro universitário quanto para sua família! Para o jovem, é hora de testar na prática sua capacidade analítica e suas habilidades decisórias adquiridas. Já para a família, trata-se de um bom momento para dar suporte e demonstrar sua disposição em sanar dúvidas e entraves!
É simples: um jovem que faz uma escolha responsável e condizente com suas habilidades e preferências será um profissional diferenciado, bem-sucedido e realizado com sua trajetória! E certamente é isso o que você deseja para seu filho, não é?
Sentiu-se inspirado com nossas dicas? Então aproveite para conferir agora mesmo como a escola integral ajuda a passar no vestibular!